Seu amigo cai ao chão, sangue espalhado, pessoas agonizando por todo lado. Ele vê um ser barbado, com uma aparência rústica com um grito voraz e uma lâmina afiada correndo em sua direção, não há tempo para lamentar sua perda. Sente de longe o ódio emanado, a vontade insana de sangue e perturbada por um motivo desconhecido por aquilo tudo vinda de seu rival instantâneo. Sim, esse é o pensamento vigente, é isso ou a morte. Escuta o som da espada cortando o ar, faz um movimento calculado, ou até mesmo decorado por seu corpo, para evitar o golpe fatal. Sente o momento exato para o desfecho e executa-o. Olhando nos olhos daquele que jaz em sua arma embainhada, consegue ler seus pensamentos. São pensamentos sofridos e cheio de lamentações que somente a pessoa que lhe tirou a vida poderia sentir. Deixa-o ao chão. Os segundos tornam-se horas ou até mesmo dias. Ele pensa: "Qual é o sentido dessa batalha? Tantas vidas por qual razão? Seria sensato continuar? Não há mais volta. É a vitória ou o fim!". Corre para um novo alvo juntando as forças restantes em seu corpo. A fadiga misturada ao peso de sua armadura forçava-o ao chão.
Uma dor excruciante toma sua cabeça, e um olhar seu para o peito lhe mostra que um pedaço de madeira lhe perfurava. O gosto de sangue lhe toma a boca e o pensamento e um ódio junto com uma vontade de vingança pela pessoa que o fez aquilo possui sua mente. Ele vai ao chão e lembra de sua amada lhe dizer: "Volte para nós, meu amor. Você é tudo para mim!" e aquele sentimento ruim dissolvia com a lembrança de quem mudou sua vida para melhor. Sente uma necessidade de lhe mandar uma mensagem. Junta o que resta de sua vida e escreve no chão - "Desculpe-me por não voltar, meu anjo! Te espero do outro lado!"